segunda-feira, 11 de junho de 2007

Especial Ferret


O Ferret é um animal de pequeno porte, medindo cerca de 40 cm, sem contar a cauda, e pesa aproximadamente 1 quilo.

Adora se divertir com brinquedos pequenos de látex e de se enfiar em qualquer canto e buraco que encontrar pela frente, pois tem o corpo muito flexível e é muito ágil, daí seu apelido de "Furão".

No Brasil, ele já está ficando bastante conhecido, principalmente pelos personagens de filmes e seriados americanos que sempre tem um desses bichos para exibir. Para se ter uma idéia, depois do gato e do cão, o Ferret é o bichinho de estimação predileto dos americanos. Na verdade, foi muito usado em antigos navios para caçar ratos e até hoje ainda é usado para esse fim e na Inglaterra, também é muito usado para ajudar a desentocar os coelhos nas caçadas.

Na importação dos Ferrets para o Brasil, são retiradas as duas glândulas do animal, que ficam uma de cada lado do reto, e o motivo é o forte cheiro que elas exalam, devido a uma secreção que é mais forte nos machos e nos Ferrets adultos, daí o nome da família: Mustelidae, que significa almiscar. O preço deste animal é aproximadamente R$600,00 (Seiscentos Reais) valor pesquisado em 12/12/2000.

Gatos - Siamês


Foi na Tailândia (antigo Sião) Que os ocidentais viram esses gatos pela primeira vez. Eles ficavam cuidadosamente protegidos no palácio real de Bangkok. Foram levados para a Inglaterra em 1884 e daí se espalharam para outras partes do mundo.

A elegância do corpo e a graça dos movimentos conquistaram para o siamês o título de príncipes dos gatos. Mas é o miado desagradável e a personalidade incomum que realmente o distinguem. Em relação ao dono , ele se comporta mais como um cão do que como um gato. Adora ser acariciado e pode passear atado numa coleira. É fiel e ciumento. Mas, como todo gato, ele às vezes age de modo estranho. Num instante, é capaz de passa da maior frieza às mais vibrantes expressões de afeto.

A fêmea requer cuidados especiais. No cio, ela fica quase histérica. Pode rolar pelo chão, gemendo, ou correr pela casa, rasgando e arranhando tudo o que encontrar pela frente. Ela deve acasalar mais cedo possível. Um mês depois do acasalamento, suas tetas começam a inchar e os filhotes podem ser sentidos em seu ventre. Eles nascem brancos e vão mudando de cor à medida que crescem.

Gatos - Persa Branco


Um gato persa branco, que se acredita ser de origem chinesa, tinha primitivamente olhos azuis A maioria dos animais era atacada por uma surdez hereditária, aparentemente ligada à cor azul dos olhos. Por esta razão, já há vários anos, os criadores desse gato têm procurado desenvolver uma nova variedade: o persa branco de olhos alaranjados, que não apresenta o problema da surdez.

A pelagem dos gatos brancos de pelo longo é particularmente frágil e difícil, de cuidar. Como poucos gatos gostam de água e sabão, os gatos brancos freqüentemente parecem Ter a cor amarela. Mas isso é apenas por causa da sujeira. Por outro lado, não é aconselhável expor esses animais à umidade e ao frio. Por isso, o melhor é usar xampu especialmente para limpá-los.

A pelagem do gato persa branco é macia e sedosa, alvíssima. Ele tem o corpo rechonchudo, as patas fortes e curtas. A cabeça é redonda e das orelhas saem tufos de pelos. Os olhos, grandes e redondos, podem se azuis, safira ou alaranjados.

Aves - Agapórnis


Com seus encantos na aparência e temperamento, este é um verdadeiro pássaro de estimação.

Ele é um dos pássaros mais populares no mundo pela facilidade de criar em cativeiro, temperamento manso que o faz subir no ombro e dormir no nosso colo e beleza com grande diversidade de cores, exibidas nas 43 mutações existentes.
Habita o continente Africano. A espécie Cana vive na Ilha de Madagascar e outros ao redor. Foi descoberto em 1793 e trazido à Europa em torno de 1860, na sua cor selvagem verde. Hoje, graças aos criadores, encontram-se muitas colorações, como cara laranja, branca, vermelha, amarela, e corpo canela, azul-pastel, malva, violeta, arlequim (pintas aleatórias), branco, amarelo, verde-dourado (golden cherry) e várias nuances dessas cores.

DIVERSIDADE

Faz parte do grupo das Araras, Papagaios, Tuins e Cacatuas, todos da família dos Psitacídeos. Possui 9 espécies: Cana, Taranta, Pullaria, Swinderiana, Roseicollis e as de aro branco ao redor dos olhos - Fischeri, Personata, Lilianae e Nigrigenis. Dentre elas, a mais popular é a Roseicollis que cria melhor em cativeiro e tem mais cores, 17. Originalmente é verde com a testa e metade do peito em vermelho "degradé". O Fischeri, verde com testa e peito laranja avermelhado, é também muito procurado. Suas mutações, no total de 10, são relativamente recentes. Ameaçado de extinção, só pode ser comercializado anilhado. O Pullaria é verde com testa e pescoço vermelho forte com bordas amarelas e, debaixo das asas, cinza (fêmea) ou preto (macho). É o mais sensível e difícil de procriar em cativeiro. Já o Swinderiana, de cor verde intenso, não é criado em cativeiro por só comer um tipo de figo nativo. O Cana é o menor, com cerca de 14 cm e tem apenas 1 mutação. A cor selvagem do macho é verde com cinza no pescoço, cabeça e papo e na fêmea tudo é verde com um sombreado preto na cabeça. O Taranta, originalmente verde-garrafa com máscara e só o macho com testa vermelha, é o maior alcançando 17 cm.

BRINCADEIRA

Depois de acasalado, dificilmente um casal se separa, permanecendo unido até a morte. São sempre vistos na natureza, voando aos pares dentro do bando. Carinhosos, trocam "beijos" e alimentos dentro do bico, com o parceiro. Comem geralmente no chão, sementes, cereais, milho e frutinhas silvestres. Muito mansos, ativos, cheios de energia e curiosos são excelentes animais de estimação, especialmente quando alimentados na mão desde filhotes. Daí, aprendem a confiar e a se divertir conosco. Empoleiram-se e aninham no colo, assobiam para nos chamar, respondem ao nome e podem aprender uma série de truques. Adoram passar horas com brinquedinhos e fazem mil acrobacias.

FICHA

Alimentação: Dois potes. Um com de mistura de sementes (girassol, painço, painço verde, alpiste, aveia com casco, cártamo, niger e colza) e outro com farinhada à venda em lojas (3 partes de CéDé - ração para Agapórnis - e 1 parte de complemento - semente germinada de trigo, milho verde cru debulhado e verduras, exceto alface). Na procriação e para o casal com filhotes, dê diariamente ¼ de giló ou 1 pedaço de 3 a 4 cm de milho cru. Para afiar o bico e o necessário reforço à mãe na procriação, dê pedra de cálcio.
Instalações: o ideal é um gaiolão de arame galvanizado de 80x50x50cm para um casal. Podemos empilhar até 3 dessas gaiolas sobre um pedestal a 50 cm do chão, sem prejudicar o manejo. Em viveiro colocar aves da mesma cor e de 1 só espécie, mesmo assim podem brigar. Para 2 casais, use os de 1x1x1m e até 4 casais 2x1x2m. Em local com sol da manhã, sem correnteza, não abafado ou quente (ajuda alastrar doenças respiratórias e mata filhotes dentro do ovo). O mínimo de poleiros (nos gaiolões só 2) e com 2 diâmetros (um pouco menor que um cabo de vassoura e outro de 12,5 mm). Comedouros e bebedouros de cerâmica vitrificada ou de louça.
Procriação: ninho de caixa de madeira vertical ou horizontal, próprio para a espécie, com abertura de 5 cm e poleiro de 4 cm na frente, no fim do verão e por 3 posturas até separar os filhotes com 60 dias. Em viveiros, pôr bem distante e 50% a mais de ninhos que de casais. Retirar o ninho por 3 a 4 meses para descanso dos pais. Forração: palha de milho, palha de vassoura, chorão, capim barba-de-bode, talo de coqueiro ou palha de embalagem de frutas e louças. Os de aro branco preferem roer madeira de pinho ( a das caixas de maçã). É importante desvermifugar (vermífugo de amplo espectro) antes do acasalamento para evitar ovos atravessados. Põem de 3 a 7 ovos. Eclosão de 22 a 24 dias. O Cana, Taranta e Pullaria têm dimorfismo sexual. Para identificar os outros consulte um criador.

Cães - Labrador


Esse amistoso amigo do homem, o Labrador, tem em seu temperamento a necessidade de companhia, principalmente a de seu dono. No contato com crianças ele é perfeito, pois não é agressivo e adora brincadeiras. Ele é um retriever, que em inglês significa recuperador, numa alusão à sua função em caçadas. Provavelmente ele vai trazer até você objetos que encontrar no seu quintal ou dentro de sua casa. Por fala nisso, adora brincadeiras de pegas os objetos atirados pelos donos.

O Labrador tem características de autêntico retriever (cão que busca aves abatidas). Porém, devido ao seu grande porte físico, pode participar de caçadas a animais maiores. Ele é um cão de temperamento fantástico, com faro apurado, grande nadador, extremamente inteligente e capacitado a desempenhar tarefas complexas como nos serviços de guia de cegos e nos trabalhos de busca e resgate, tornando-se ainda muito popular e querido como cão de companhia na família.

Origem e História

Apesar do que é sugerido pelo nome, as raízes da raça não se encontram em Labrador e sim na Terra Nova, uma região fria e inóspita e desabitada do Canadá, descoberta por John Cabot no século XV. O potencial pesqueiro da Terra Nova ficou logo evidente e por volta de 1450-1458 frotas pesqueiras inglesas já estavam trabalhando na costa.

Os pescadores acabaram se fixando na região e surge a questão se teriam eles levado consigo os cães da Inglaterra, ou encontrado no novo país um cão que podia ser treinado como auxiliar. Há registros de que os pescadores que usavam embarcações menores e movidas a remos mantinham sempre um cão a bordo, menor do que o terra-nova, de pelagem mais curta e densa, e capaz de mergulhar nas gélidas águas para recolher o peixe que escapara das redes.

Eles eram apreciados por sua vontade de nadar e por seu pêlo ser repelente a água e curto, o que dificultava a formação de gelo quando ele saia da água. Esses animais eram na grande maioria pretos, algumas vezes amarelos e raramente chocolate.

No começo do século XIX o 2º Conde de Malmesbury viu um desses cães que teria sido levado para a Inglaterra por pescadores e imediatamente importou alguns. Em torno de 1830, existia um considerável comércio entre Terranova e o porto de Poole. Assim sendo, outras importações foram feitas pelo 3º Conde de Malmesbury em meados do século XIX.

Mais tarde, entre 1865 e 1889, o Lorde Malmesbury, Mr. C. J. Radclyffe, Mr. Montague Guest e o Lorde Winborne compraram muitos cães negros importados de Terranova por um vendedor ambulante dono de uma escuna que fazia o percurso entre Terranova e Poole. Nessas importações está a origem do Labrador Retriever e não ficou claro quem primeiro atribuiu o nome pois antes os cães eram chamados de St. Jonh's.

Atualmente as cores aceitas são sólidas em preto, amarelo ou marrom-chocolate, sendo que os amarelos vão do creme claro ao vermelho (da raposa). Pequena mancha branca no peito é permitida. A pelagem é dupla, curta, densa, sem ondulações ou franjas e áspera ao toque.

Labradores podem latir como aviso, quando notarem algo que lhes pareça estranho, mas não agirão de modo agressivo. Entretanto, a característica que os distinguem mais acentuadamente das outras raças é seu amor pela água. Tendo a chance de nadar, o Labrador vence os obstáculos com destreza, e se dedica a esta atividade com muito prazer. Uma de suas principais características físicas é a pelagem. Os pêlos do Labrador estão dispostos em duas camadas: uma macia, por baixo, que o mantém quente e seco dentro da água, e uma outra, mais dura, que fica por fora e o ajuda a repelir a água. A cor da pelagem do Labrador é sólida, podendo ser preta, amarela (creme claro ao vermelho da raposa) ou marrom (fígado/chocolate). É comum encontrar cães com pequenas manchas brancas no peito.

Sendo um cão de grande porte, o Labrador pode apresentar displasia coxo-femural, uma alteração física na articulação entre o fêmur e a bacia do cão. Esta doença causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal. Como forma de evitar reprodutores que possam transmitir esta condição clínica aos filhotes, todos os exemplares da raça devem ser radiografados. Outros problemas relacionados às características físicas desta raça são os articulares.

Cães - Kuvasz


O Kuvasz é um cão pastor que foi usado durante anos como guarda de rebanhos e também enfrentava predadores. Sua principal vocação é a proteção que até hoje ainda é sua característica forte.
Os filhotes dessa raça são muito brincalhões e os adultos são animais calmos que dificilmente latem. São carinhosos e inteligentes, mas estão sempre alerta, podendo se movimentar com muita rapidez e agilidade.
O Kuvasz é uma raça muito dedicada à família e é indicado para as crianças pois tem uma grande paciência com os pequenos, apesar da personalidae forte. Os animais dessa raça estão sempre prontos para trabalhar. Se bem tratado e educado de forma correta, irá obedecer os seus donos e saberá os seus limites.
O macho tem cerca de 75cm. na altura e a fêmea mede entre 66 cm. e 70 cm., na altura. O peso máximo da raça é de 50 kg. (macho) e 42 kg. (fêmea).
A criação científica teve início no final do século XIX e, em 1939, o Kuvasz tornou-se modismo entre os criadores de raças húngaras. Entretanto, duramente a Segunda Guerra Mundial, os animais sofreram com a falta de comida, vitaminas e remédios e ao final da guerra, a raça estava quase extinta.

Origem e história

Alguns autores afirmam que a palavra KUVASZ é de origem suméria. As letras (KU) provém de uma palavra utilizada para denominar o cão - kudda - que, por evolução, transformou-se em kutta, termo que ainda é empregado entre os povos que utilizam as línguas dravídicas.
Outros estudiosos do assunto dizem que a palavra KUVASZ vem da palavra turca KAVAS, que significa "custódia de segurança" referindo-se à sua fama de ser um cão altivo e audaz. Outro significado deste nome, também dado pelos turcos é "Guarda Seguro".
Entretanto não foi possível descobrir ao certo a sua origem, mas de acordo com as características encontradas, a Federação Cinológica Internacional (FCI) afirma que essa é uma das raças mais antigas entre os cães pastores, comparável às primitivas raças denominadas "faraônicas".

Cães - Huskie Siberiano


Muito sociáveis, limpos, independentes e extremamente leais ao dono, essas são as principais características desse cachorro com cara de lobo, que fascina aqueles que pretendem ter um pet. Mas, se esse for o seu caso fique atento, pois ele tem muitas outras características, que podem ou não agradar ao dono de um Huskie Siberiano.

Entedia-se com facilidade e, quase sempre, se coloca como líder, até mesmo dentro de casa. Assim, o dono deve rapidamente assumir a posição de líder aos olhos do cão. Apesar da teimosia seu sentido de hierarquia é bastante definido. Mas, caso esse cão note que seu dono vacila ou tem medo dele, com certeza, ele irá dominar a situação em pouquíssimo tempo, com conseqüências devastadoras para o convívio do cachorro com a família.

Para manter a harmonia é preciso iniciar o treinamento de obediência básica quando eles ainda são filhotes. Esse treinamento deve ser de pelo menos 30 minutos diários de exercício intenso, como correr, ou "arrastar" o dono de patins pelas calçadas. Mesmo com todas essas características o Huski Siberiano, adora a companhia humana ou de outros cães, mas só daqueles que fazem parte da "matilha".

Origem e História

Esse cão é nativo da Sibéria e sua história tem origem há quase 2.000 anos. Foi desenvolvido e criado cuidadosamente por um povo chamado Chukchi, do nordeste da Ásia, que tinha como principal objetivo construir uma raça capaz de puxar trenós com pequenas cargas, mas por longas distâncias, que precisasse de pouca comida e permanecesse em boas condições apesar da temperatura bastante rigorosa. Eles são rápidos e gastam pouca energia. Sobrevivem à temperaturas baixíssimas, como aos facilmente -60º C que chegam na Sibéria.

Pesquisas indicam que os Chukchis mantiveram a pureza da raça durante todo o século XIV e estes cães são os únicos e puros ancestrais da raça hoje conhecida como Husky Siberiano. As habilidades do Husky tornaram-se mundialmente conhecidas depois da Corrida do Ouro para o Alasca, no início do século XX. Naquela época, os trenós puxados por cães eram os únicos meios de transporte existentes. Era muito comum haver competições entre as equipes de cães puxadores, e o Husky tornou-se um cão famoso nas corridas de trenós.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a raça tornou-se célebre pelo trabalho de busca e resgate. A partir de então, o Husky passou a ter grande popularidade em todo o mundo. Sua habilidade natural é seguir trilhas e puxar, pelos seus peitoris, trenós com velocidade e entusiasmo. Adoram correr e são verdadeiros mestres na arte de escapar.

Sem dúvida sua aparência meiga com o pelo denso e fofo, atrai a diversos tipos de compradores, que com certeza, não o utilizam de forma adequada. Injustamente classificados como "burros", Huskies são na verdade são muito inteligentes. Durante o período de aprendizado eles irão demonstrar sinais rudimentares de compreensão da maioria dos comandos após 15 a 20 repetições. No entanto, para que eles obedeçam razoavelmente serão necessárias de 25 a 40 experiências bem sucedidas.

Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e eles irão se beneficiar, definitivamente, de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do aprendizado. Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.

Um outro detalhe é que estes cães costumam ser extremamente sensíveis à distância física entre eles e seus donos. Ou seja, na medida em que a distância entre o cachorro e o dono aumenta, pior fica do cachorro obedecer prontamente, ou mesmo de obedecer. Não é incomum que, a partir de determinadas distâncias (que com alguns cachorros não precisa ser muito grande), já sejam necessárias várias repetições do mesmo comando, ou que o tom de voz seja elevado, para que se consiga fazer com que o cão obedeça corretamente.

O Husky Siberiano é um animal de grande beleza, força e resistência. Não é agressivo, pelo contrário, é amável e pode ser um bom animal de estimação para a família. Tem um temperamento muito particular, podendo parecer extremamente dependente do dono algumas vezes e, em outras, ignorá-lo completamente.

A combinação das cores dos olhos do Husky (marrom ou azul, variando ao mel ou azul esverdeado) é uma das características que fazem com que ele seja tão exótico e atraente. É comum encontrar exemplares com um olho de cada cor, ou ainda olhos particoloridos (duas cores no mesmo olho), o que não deve ser considerado falha genética.

A cor dos pêlos também pode variar muito, do preto ao branco puro, havendo uma máscara na cara da maioria dos exemplares. O comprimento dos pêlos é médio, por isso é necessária uma escovação regular. Os exercícios físicos devem ser intensos. Sendo um cão de grande porte, o Husky Siberiano adapta-se melhor a casas espaçosas.

Cães - Golden Retriever


Esse simpático companheiro do homem possui uma beleza cativante e uma doçura que encanta logo no primeiro instante. Essa atraente raça, que combina temperamento equilibrado com adoração à família, tem muitos predicados que agradam, em especial, lares com crianças. Brincalhões e obedientes, eles demonstram total apego aos donos. O Golden Retriever está entre as dez raças mais inteligentes do mundo. Por esse motivo, é muito usado como cão-guia para cegos. No Brasil, ainda não é comum vermos cães-guia, mas em países como os EUA, onde esse procedimento é freqüente, o Golden Retriever é tão utilizado quanto o Labrador.

Devido à sua inteligência, destaca-se em provas de agility e de obediência. Além disso, é dócil ao extremo, o que explica nunca ter sido registrado nenhum ataque dessa raça. Também por esse motivo, esse agradável cachorro de companhia vem ganhando espaço em todo o mundo. Nos Estados Unidos e no Canadá, está em segundo lugar entre os mais vendidos. Já na Europa, está entre os cinco mais procurados.

O Golden Retriever é um cão tranqüilo, podendo ser criado, inclusive, em apartamentos. Ele necessita de exercícios diários, mas isso não quer dizer que precise de horas de atividades, basta passear sempre pelo bairro. Nos banhos, com shampoo ou sabonete neutro, devem ser bem enxaguados, para que não fiquem resíduos e, com isso, prejudiquem a sua pele. O uso de um bom condicionador é indicado para amaciar o pêlo. Aliás, sua escovação, também, tem que ser regular, mas não há necessidade de cuidados extremos. Sua pelagem é densa, resistente à água e de comprimento moderadamente longo.

Origem e História

Pouco conhecido no Brasil, o Golden Retriever vem aumentando sua popularidade nos últimos cinco anos. São verdadeiros cães de companhia. Existe uma grande semelhança entre a raça Labrador e a Golden Retriever. Ambas são retriever, que quer dizer "que recolhe", ou seja, são cães de trabalho. O Golden Retriever, assim como diz o nome, é dourado, o qual pode variar do tom escuro ao claro. Já o Labrador pode apresentar três cores: amarelo, preto e chocolate.

Até 1959 acreditava-se que os Goldens eram originários de cães de um circo russo, mas, na realidade, os primeiros exemplares, chamados de Yellow Retrievers, tiveram sua primeira criação fixada na propriedade de Lord Tweedmouth, em Guisachan, na Escócia. Na segunda metade do século XX, o crescimento do sistema ferroviário e a paixão de novos milionários e aristocratas vitorianos pelo esporte de caçar com armas de fogo fizeram que grandes propriedades, ao norte da Escócia, fossem compradas.

Sir Dudley Marjoribanks, o 1º Lorde de Tweedmouth, era proprietário de uma dessas fazendas (Guisachan), amante do esporte e de cães, dos quais, na época, os mais utilizados em caçadas eram os de aponte, os Seters e os Spaniels. Os Pointers e Seters participavam das caçadas de aves, como faisão e perdizes. Já os Spaniels, apesar de hoje serem usados como retrievers, na ocasião, eram conhecidos como cães levantadores, cuja pelagem não ajudava quando as caçadas ocorriam em regiões pantanosas ou em águas geladas, por ser fina e sedosa.

Com o avanço das armas de fogo e a velocidade de recarga aumentada, cresceu o número de aves abatidas e tornou-se maior a necessidade de um cão que, além de farejar e localizar a presa atingida, fosse buscá-la e a trouxesse na mão do caçador. Dessa forma, foram feitos cruzamentos de Seters com St. John's Newfoundlands, um tipo de Terranova de uma variedade bem menor, aos quais, mais tarde, acrescentou-se o Spaniel D'Água Inglês e o Collie, surgindo, assim, o retriever de pêlo longo (Wavy-Coated Retriever ou Flat-Coated Retriever), que originou nosso atual Golden Retriever.

Por volta de 1860, o Lorde e seu filho encontraram, em Brighton, um sapateiro com um jovem Retriever Amarelo, provavelmente um produto desses cruzamentos. Eles compraram o cão e passaram a chamá-lo de “Nous” (em gaélico, sabedoria). Em 1868, Nous foi acasalado com “Belle”, uma fêmea Tweed Water Spaniel, quando, então, nasceram três filhotes amarelos. Essa ninhada foi a raiz do Golden Retriever, como raça distinta.

Um filhote de nome “Crocus” foi dado a Edward Marjoribanks (IIª Lorde de Tweedmouth), enquanto os outros dois, “Cowslip” e “Primrose”, permaneceram na propriedade. Em 1872, o acasalamento repetiu-se e a ninhada nascida, incluindo “Ada” (que foi muito importante na criação da raça), foi presenteada ao sobrinho do Iº Lorde, o Vº Conde de Ilchester, que passou a ter sua linhagem própria de retrievers, conhecida mais tarde pelo prenome “Melbury”. Através do Stud Book e de anotações particulares do Iº Lorde, foi possível descobrir como os acasalamentos foram cuidadosamente planejados de 1868 até a última ninhada, nascida em 1889-1890, antes da morte do Lorde em 1894.

A partir do início do século XX, os Goldens foram levados pelos imigrantes europeus para a América do Norte, onde hoje, graças às suas características de inteligência, docilidade e beleza, tornaram-se uma das três raças com maior número de registros. No Brasil, os Goldens começaram a ser conhecidos há menos tempo (cerca de 10 anos), mas rapidamente passaram a ser um dos preferidos pelas famílias e, em especial, pelas crianças.

Cães - Fila Brasileiro


A Primeira raça brasileira a ser reconhecida internacionalmente pela FCI, foi o Fila Brasileiro. Essa raça é um personagem da história do Brasil desde os tempos do descobrimento, quando ajudou os colonizadores na conquista de nosso território. Hoje esta raça retorna ao seu posto de orgulho da criação nacional ao ganhar campeonatos mundiais representando o Brasil.

Seu porte e andar quase felino são suas características físicas mais marcantes. além disso, essa raça se destaca pela fidelidade e devoção extremas ao dono. É excepcionalmente corajoso, implacável e um inimigo formidável quando preciso. Seu aspecto impõe respeito e apesar de dócil e devotado ao dono é arredio com estranhos, não admitindo maiores intimidades.

Origem e História

A origem deste cão brasileiro que tem admiradores em todo o mundo é bastante obscura. Supõe-se que descenda do antigo Bulldog Inglês, do Bloodhound e do Mastiff Inglês.
Estes cães, ou cruzamentos deles, teriam sido trazidos ao Brasil pelos portugueses e espanhóis.

Ao longo da história sempre teve função de guarda em casas e principalmente fazendas, que é seu habitat. Mas além da natural aptidão para guarda funcionava também como cão de pista por seu faro excelente (provável herança dos Bloodhounds), colaborando na captura de escravos fugitivos. Às vezes era usado como boiadeiro, embora não seja sua característica marcante.

O Fila Brasileiro teve seu apogeu nas décadas de 1970 e 1980, quando era a raça nacional com maior número de registros. Nesta mesma época começaram a ocorrer as primeiras mudanças em seu padrão oficial (1984). A mais marcante foi a decisão dos criadores da época de abrandar o temperamento agressivo que, de certa forma, era exaltado no padrão anterior.

Possuem grande vigor, uma agilidade impressionante, são hábeis nadadores e muito resistentes a mudanças climáticas. Atualmente, essa raça é reconhecida como rara por vários clubes ao redor do mundo. Filas são cães de uma grande determinação, bravura e coragem extraordinária. São também dóceis e obedientes aos seus donos e familiares, e muito tolerantes com crianças. Ele é muito leal e está sempre procurando pelo seu dono.

São naturalmente protetores de sua "matilha", por isso é importante que recebam o treinamento de obediência básica muito cedo. Aos 7 meses de idade eles já irão mostrar o seu potencial de cães de guarda. Como eles são muito grandes e fortes, nesta idade eles já devem obedecer sem hesitação aos comandos de seus donos. A maioria dos Filas aprendem muito facilmente, por tanto durante o treinamento de um Fila deve-se ter o cuidado em não ser muito duro nas correções. Como são muito sensíveis e possuem uma memória excelente, esta rispidez pode dificultar seu aprendizado.

Caso se deseje utilizar o Fila para guarda e proteção, não se deve socializa-lo em excesso quando filhote. Caso isto seja feito, ele perderá a sua natural ojeriza a estranhos e ficará amigável a qualquer pessoa. Muitos treinadores e criadores concordam que não é recomendável fazer treinamento de ataque e agitação com um Fila. Na verdade ele não precisa deste treinamento para proteger seu território e sua família.

Cães - Doberman


Os apreciadores da raça não economizam elogios. Inteligente, leal, defensor, afetuoso e carinhoso com a família são apenas alguns dos muitos predicados atribuídos a este cão. Infelizmente, uma gama igual de palavras negativas são usadas contra o Doberman. Muitos amantes da raça costumam dizer que não existem maus Dobermans, existem maus donos.

Muitos criadores acreditam que cães instáveis existem em qualquer raça. No caso do Doberman, o grande problema é seu instinto apurado de guarda e a rapidez na tomada de decisões para iniciar um ataque. Tudo isso aliados a força e a velocidade, podem tornar esse cão uma grande ameaça para todos a sua volta.

Mas, bem educado, socializado e respeitando os comandos de obediência básica, que deve ser incinado quando eles ainda são filhotes, essa raça pode ser uma boa companhia para a família. Mesmo assim deve-se sempre estar atento.

Origem e História

Esta é uma raça de desenvolvimento relativamente recente, montando à segunda metade do Século XIX. Apesar dos franceses apontarem sua semelhança com o pastor de Beauce, os alemães sustentam a tese de origem em seu território. O padrão oficial da raça Dobermann foi oficialmente reconhecido na Alemanha em 1900.

Foi um cobrador de impostos e também zelador de abrigo de cães da cidade de Apolda, Alemanha, chamado Herr Louis Dobermann o criador da raça que leva seu nome (a raça chamas-se Doberman com um único N). Ele teria dado origem à raça através de cruzamentos entre diversas outras, entre elas o Pinscher, o Pastor Alemão e o Braco de Weimar.

Herr Dobermann procurava um cão que pudesse ajuda-lo nas suas viagens, muitas vezes por áreas perigosas, protegendo-o contra bandidos e sonegadores furiosos. A raça foi desenvolvida e firmada em muito pouco tempo, cerca de 10 anos. Criado para atacar estranhos e proteger seu dono a qualquer preço, os primeiros cães da raça eram extremamente agressivos.

O hábito de cortar o rabo do Doberman também vem dos primeiros cães gerados, já que muitos nasceram com o rabo cotô, e eram muito apreciados. Depois da morte de Dobermann, a raça continuou a ser desenvolvida por Otto Goeller e a ele é creditado o grande aprimoramento do Doberman atual. Foi através de Primeira Guerra Mundial que o Doberman ficou conhecido mundialmente. Corajoso, inteligente e leal ao seu dono, esta raça foi largamente utilizado na guerra e em serviço policial.

Embora ainda seja um excelente cão de guarda, e ainda sofra com a má reputação de agressivo ao extremo do passado, o Doberman hoje tem um temperamento muito mais tolerante com estranhos, sendo que já não é raro encontrar espécimes que são verdadeiros doces.

Tem ótimo olfato, disposição para o trabalho e está sempre atento e disposto a se sacrificar pelos donos ou na defesa de seu lar. Tem pêlo curto, sempre preto ou marrom, com marcas castanhas na face, dentro das orelhas, no antepeito, nas patas e abaixo da cauda. Não requer muitos cuidados além da escovação básica. Na aparência geral é um cão quadrado, bem proporcionado, de estrutura forte, musculoso, elegante e altivo, com expressão alerta e decidida.

Na década de 1980, o Dobermann chegou a ser o cão mais popular em número de registros pela Confederação Brasileira de Kenneis Clubes (CBKC). Naturalmente elegante, esta raça demonstra muita agilidade. Por ser de porte grande, requer uma área espaçosa em casa e precisa de exercícios regulares.

Cães - Collie


O Collie é um cão de guarda com porte médio, de aparência nobre, expressão inteligente, extremamente leal a seus donos e muito gentil com as crianças. Sem dúvida, um verdadeiro sucesso.

Esta raça tornou-se mundialmente famosa por causa do longa-metragem “A volta de Lassie”, em 1943. Este filme encantou crianças e adultos, ganhou um seriado na televisão e permanece emocionante ainda hoje.


O Collie é uma raça fácil de ser treinada, muito ágil e resistente. Necessita de exercícios e de um espaço razoável dentro de casa. O Collie é um cão de pêlos longos e densos, que devem ser escovados todos os dias. As cores da pelagem do Collie são marta (marrom) e branco, tricolor e azul merle.


Existe uma variedade de Collie com pêlos curtos, nas mesmas cores, porém é muito rara no Brasil.

O Collie faz sucesso graças ao seu temperamento dócil e prestativo. O peso pode variar entre 23 e 34 kg e sua altura entre 56 e 66 cm.

Este antigo pastor de rebanhos foi moldado para tornar-se um exímio trabalhador dos campos. Com o seu espírito protetor, fundamental para cuidar das ovelhas, o Collie procura sinais de perigo e age de imediato ao identificá-los.


A extraordinária anatomia da sua cabeça lhe favorece a visão, audição e olfato. Os seus olhos são laterais e percorrem 270 graus permitindo ver o dobro de área das raças que os têm na frente.


No Brasil, a maioria dos Collies é de linhagem americana e há um trabalho para adequar a altura ao padrão europeu.


Origem e História

Acredita-se que a raça tenha se originado de um antigo cão de pastoreio e de guarda utilizado pelos romanos em seus rebanhos. O mais provável é que eles tenham se originado a partir de cruzamentos de Greyhounds, Gordon Setters e Setter Irlandeses.

A sua origem remonta às Ilhas Britânicas, onde atingiu seu apogeu a partir de 1800. Naquela época, a criação da raça apresentou grande crescimento, inclusive com a venda de exemplares para outros países.


Foi nos EUA, a partir de 1860, que o Collie começou sua carreira nas pistas de exposição, tornando-se um dos mais populares até hoje.

Atualmente, a raça não é mais requisitada para o trabalho de pastoreio, apesar de manter como características a inteligência, a robustez e a visão.

Até a origem do nome é uma suposição. O nome original "Coley" pode ser uma derivação da palavra anglo-saxônica, significando "preto", que era possivelmente a cor original da raça ou ainda uma apropriação do nome das ovelhas de cara preta, conhecidas como colleys, que eram pastoreadas pelos cães Collies.


O Collie pastoreava as ovelhas nas Terras Altas da Escócia, às vezes sem que o pastor o guiasse, sendo capaz de agir por conta própria, tomando decisões, e esse é um dos fatores que o difere de outras raças. São muito afetivos com crianças e muito companheiros.

Cães - Chow Chow


Com um instinto felino e uma aparência parecida com o leão, esse cão é bastante reservado e não late com muita freqüência. Além disso é muito limpo e fiel ao seu dono. A maior peculiaridade desta raça é a famosa língua azul. Seu nome deriva do cão de caça chinês Choco, e é um membro da família dos Spitz conhecidos há mais de 2.000 anos.

Esse pet sempre aceita e retribui as manifestações de afeto e carinho de todos os membros da família. Deve ser tratado com brandura e disciplina. Apesar de dócil, não aceita tão facilmente a presença de estranhos e, se for provocado, revela-se um lutador temível. Ideal para exposições devido a sua pelagem e ao porte digno que , com certeza, atrai à todos.

Devido ao seu humor é comum que seus donos prefiram passear, regularmente, com o animal preso a coleiras a deixa-lo solto, mesmo nas áreas permitidas. Mesmo assim, é injusto mantê-los confinados em pequenos espaços.

Origem e História

O Chow Chow tem sua origem entre os antigos cães molossos que habitavam a região ártica do território chinês há mais de dois mil anos. Considerado como o Mastim original do Lama, o Chow Chow deve ser um dos membros mais antigos da família Spitz.

Na China Imperial, o Chow Chow apresentava várias funções: desde a guarda e proteção até satisfazer o refinado paladar da nobreza chinesa. Nas grandes festas do Imperador chinês Yu Pie, a carne do Chow Chow era servida e o convidado de honra tinha o “privilégio” de comer sua língua, para provar que a carne era de Chow. Sua criação se deve, principalmente, por sua carne e pela sua pelagem.

Nas primeiras citações deste animal, em textos chineses, foi tratado por Cão Tártaro ou Cão dos Bárbaros. Seus exemplares foram importados pela Inglaterra em 1760 para serem exibidos no jardim zoológico. Apesar da reputação de cão feroz, o Chow Chow é um animal afetuoso e dedicado.

Esta raça chegou ao ao Ocidente em 1780 por meio de um oficial da Companhia das Índias Orientais. O registro oficial da raça tem data de 1895, quando foi fundado o clube do Chow Chow e hoje em dia são registrados em média cerca de 600 a 700 cães por ano no clube britânico de canicultura. O interesse por esta raça tem aumentado constantemente.

No Brasil a raça está em grande ascensão. Grandes criadores estão procurando aprimorar cada vez mais a raça, mantendo sempre suas características. O Chow Chow é conhecido principalmente pela aparência leonina e a língua azul. É um cão muito afetuoso com as pessoas da família, desconfiando de estranhos. Esta raça é boa para guarda e ótima companhia.

Os cuidados necessários para um cão desta raça são caminhadas diárias e escovação cuidadosa dos pêlos. O Chow Chow apresenta pelagem longa e densa, em cor sólida (preto, vermelho, azul, fulvo, creme ou branco).

Como um cão de grande porte, o Chow Chow está sujeito à displasia coxo-femural, uma alteração física de caráter hereditário na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, que causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal.

Na aparência geral é um cão de porte orgulhoso, compleição física equilibrada, harmonioso, ágil, embora com uma andadura peculiarmente curta, saltitante e vacilante com os membros em movimentação paralela, cauda dobrada sobre o dorso e um detalhe anatômico que o torna ainda mais singular: a língua preto-azulada.

Sua alimentação deve ser de cerca de 376 gramas de carne misturada com biscoito ou uma ração própria. Mas eles também apreciam arroz, dobrada, galinha e carne de vaca sem gordura.

Cães - Bull Terrier



O Bull Terrier é um grande amigo, companheiro e apegadíssimo ao dono. Seu porte atlético faz dele um excelente cão para prática de esportes. Acompanha seu dono em suas caminhadas, corridas, trilhas e natação.

Ele tem uma aparência divertida com a cabeça em formato de ovo desprovida de qualquer ângulo com o focinho. É pequeno e atarracado com um olhar gentil capaz de transmitir sentimentos sem fazer alarde.

O Bull é determinado, inteligente e protetor do dono. Em geral, se dá bem com todos na família. Com crianças, costuma ser carinhoso e cuidadoso.

A sua pelagem é curta, rente, áspera ao toque e brilhante. Quanto às cores, existem duas variedades da raça: o branco e o colorido. A cor preferencial é a rajada.

Ele é um cão que entende e aprende os comandos com muita facilidade, porém necessita de voz enérgica para executá-los. O seu tamanho varia entre 45 e 48 cm no macho e entre 43 e 45 cm na fêmea.

O Bull precisa ter contato com outros animais desde pequeno, pois é ciumento e exclusivista. Além disso, é independente, forte e dominador. É preciso paciência para educá-lo. É raridade encontrar um Bull que aprenda a obedecer rapidamente.

Origem e história

Sa origem se deu na Inglaterra por volta do ano de 1835, surgido provavelmente de um cruzamento de um Bulldog com o hoje extinto Terrier Inglês Branco.

Mais tarde, para aumentar o tamanho, foi usado o Spanish Pointer. Por volta de 1860 entusiastas consideraram que um exemplar totalmente branco seria muito atraente. Então Mr. James Hinks conseguiu produzir essa variedade que logo virou moda, ficando conhecida como "O Cavaleiro Branco".


Naqueles duros tempos onde a luta entre cães era permitida, os Bull Terriers tinham de ser bons cães de briga e para isso a força, agilidade e coragem eram essenciais. Eles eram criados por cavalheiros e para cavalheiros e o senso de lealdade no esporte entre os criadores era uma séria questão de honra.


Os cães eram ensinados a defender seu dono e a si próprio, mas não para procurar uma briga.

Cães - Boxer


Protetor e fiel, o Boxer adora crianças e, curiosamente, leva mais tempo para crescer que os outros cães. É um cão afetuoso, ótimo para a família. Na companhia de crianças, é sempre cuidadoso e delicado, como uma verdadeira babá. Gosta muito de brincadeiras e, mesmo na idade adulta, demonstra o carisma de um filhote.

Esta raça é obediente e fiel ao dono, ideal para a guarda da casa. Também é bastante inteligente e aprende com facilidade, sendo comumente utilizada pela polícia e como guia para cegos. Sua cauda é curta e quando se sentem felizes costumam abanar todo o corpo.

Origem e História

A história do Boxer remonta aos períodos anteriores ao Império Romano, quando cães da família dos Mastiffs eram encontrados na Ásia, exercendo funções de guarda e caça. Estes cães eram muito valorizados por sua coragem.

No decorrer do Império Romano cães ingleses do tipo Mastiff, chamados de English Bullenbeissers, foram cruzados com outros molossos, originando um grupo de cães denominado German Bullenbeisser. Deste grupo se originou um cão de porte grande, chamado Danzinger Bullenbeisser, e uma versão menor deste, chamada Brabenter Bullenbeisser, raça a partir do qual se desenvolveu o Buldogue Inglês. Esse ultimo é reconhecido como o ancestral direto do atual Boxer.

Como o Buldogue, o maxilar inferior do Boxer á mais saliente do que o maxilar superior. Essa é uma característica comum dos animais que lutavam contra os touros. O Brabant, , também contribuiu para a evolução do Boxer. Existem correntes de pesquisadores que acreditam que o Bull Terrier e o Schnauzer Gigante participaram na formação do Boxer.

Com um porte médio e robusto, o Boxer precisa de uma boa área disponível no lar, devendo também ser exercitado diariamente. O dono deve estar atento ao contato com outros cães, pois o Boxer não se intimida diante de seus colegas caninos.

O Boxer apresenta uma máscara preta no focinho e a pelagem dourada ou tigrada, com ocorrência de pequenas marcas brancas. Sendo curta, macia e brilhante naturalmente, sua pelagem não requer cuidados especiais, basta escovar diariamente seus pêlos.

O padrão oficial da raça foi criado em 14 de julho de 1902. Em 1920, ocorreram alterações no padrão, com a mudança de algumas características físicas. Em 1925, foram excluídos do padrão oficial o Boxers negros e, em 1938, os Boxers malhados.

Hoje, a raça Boxer passa por uma série de estudos para evidenciar a causa de sua propensão ao aparecimento de vários tipos de tumores, além de diversas doenças de caráter genético. O Boxer apresenta uma sensibilidade extrema a um dos medicamentos pré-anestésicos mais utilizados na medicina veterinária, a acepromazina. Se usada na raça, esta substância causa uma alteração, chamada bloqueio vagal, que se caracteriza por uma arritmia cardíaca com severa depressão da pressão arterial.

Cães - Beagle


Esperto e brincalhão essas são as características que chamaram a atenção do cartunista Charles Schulz, em 1950, para criar o Snoopy, um dos personagens mais famosos da história em quadrinhos. Totalmente irreverente, este pequeno cão de caça busca incessantemente dominar seu dono. Apesar de todas as travessuras que faz, o Beagle tem um temperamento cativante. Com certeza, esse é o pet ideal para a companhia de toda família.

De fácil domínio, ele necessita apenas dos comandos básicos para ser um cão obediente. A educação de um Beagle começa no momento em que ele chega ao novo lar. O ideal é dominá-lo logo na primeira semana. É importante que ele tenha seu próprio espaço para as refeições e onde possa encontrar seus brinquedos. O Beagle só deve ter acesso ao resto da casa depois de condicionado e adaptado a seu ambiente.

Origem e História

As origens do Beagle se perdem na História, havendo menção de animais assemelhados já no século III. O fato é que a raça, usada principalmente na Inglaterra como caçador de lebres, sobreviveu graças a suas qualidades de farejador e a determinação de criadores dedicados. Entre eles esta a Rainha Elisabeth I, que possuía numerosos exemplares, tendo até desenvolvido uma variante especial, extremamente pequena, chamada de Pocket Beagle, Glove Beagle ou ainda Beagle Elisabeth.

Este pequeno sabujo é um hound de constituição sólida e compacta, forte e veloz é um trilheiro excepcional, dificilmente perdendo a pista de uma caça. Os admiradores destacam ainda seu temperamento forte, corajoso e independente, sua atividade constante e a grande resistência física.

Seu aspecto geral é de um cão forte, pequeno e de pernas curtas, extraordinariamente ativo e de aspecto sólido. Há duas variedades de Beagle, que se diferem basicamente pela altura: a inglesa, padrão da FCI (Federação Cinológica Internacional), de 33 cm a 40 cm, e a americana, adotada pelo AKC (American Kennel Club), cuja altura varia entre 33 cm e 37,5 cm.

Com pelagem curta e impermeável, o Beagle não requer muitos cuidados, devendo apenas ser submetido à carga de exercícios correspondente ao seu porte. É considerado um ótimo companheiro e está cotado entre os dez cães mais populares pelo AKC (American Kennel Club).

A raça Beagle apresenta uma tendência à obesidade. Por isso, o controle alimentar deve ser extremamente rígido. O sobrepeso pode causar uma série de problemas como alterações cardíacas, sobrecarga das articulações e da coluna vertebral. Outro grande problema da raça são as reações de sensibilidade variada a picadas de insetos, alimentos e mesmo produtos de higiene.

O Beagle, por todas estas características, apesar de ser um cão pequeno precisa de espaço pois tem uma incrível energia e vivacidade.

Cães - Airedale Terrier


O Airedale Terrier é o rei dos terriers e o animal de maiores dimensões desta família. Trata-se de uma criatura com muita energia e que combina de forma ideal as funções de animal de estimação e de cão de guarda. Como todo Terrier, tem um temperamento ativo. É extremamente inteligente, pode até tornar-se um tanto teimoso, mas é um fiel companheiro.
Apesar de ser um animal grande, adapta-se com facilidade a espaços relativamente pequenos desde que possa dar pelo menos dois bons passeios de 20 minutos cada, todos os dias. Precisa de estímulos para correr, brincar e se exercitar.

Sua alimentação deve ser de cerca de 376 gramas por dia de um produto de marca à base de carne fresca, misturado, em partes iguais, com biscoitos. Estes cães também gostam de comer de vez em quando um biscoito grande para cães. Mas tenha sempre atenção ao peso do Airedale Terrier pois sua elegância depende do exercício que faz e do quanto ele come.

Origens e História

A raça foi desenvolvida no século passado na região do rio Aire, situado no condado de Yorkshire, Inglaterra para caça de ratos e outros pequenos animais como as nútrias (roedor típico da região) nos campos, tocas e pântanos. O tipo foi criado a partir do cruzamento de Working Terrier (um cão comum na região) com o Otterhound, raça de excelentes nadadores e caçadores de roedores.

Desta forma surgiu um cão de movimentação rápida e grande agilidade, atento e tão corajoso que foi usado para caça de grandes animais como javalis e ursos. O Airedale tem expressão inteligente e olfato muito agudo o que o auxilia no trabalho de caça. Durante a I Grande Guerra serviu nos exercícios russo e britânico. Também trabalhou para a Cruz Vermelha tendo como tarefas a localização dos feriados e transporte de mensagens.

Esse cão, ganhou seu reconhecimento em 1878, com o nome Airedale Terrier. No final do século XIX o Fox Terrier gozava de uma enorme popularidade. Nesse período muitas pessoas se dedicaram à criação e desenvolvimento deste Terrier de grande porte. Além disso é um cão bonito e útil para o homem.

O Airedale Terrier foi rapidamente adaptado como um cão de companhia mas, sempre que lhe dão as oportunidades, demonstra as suas excelentes capacidades de caçador de ratos e de patos selvagens. Também pode ser treinado como cão de caça.

Na aparência geral é bem proporcionado e simétrico, mostrando força e agilidade, particularmente nos membros posteriores, muito musculosos e com forte angulação o que confere potência nos arranques.

Sua pelagem é crespa, espessa e tem sub-pelo oleoso, o que facilita seu trabalho na água, sendo amarelo-castanho na cabeça, orelhas e membros, enquanto o corpo é preto ou cinza-escuro. Esse cão deve ser escovado diariamente com uma escova rija e, caso pretenda inscrever o seu cão numa exposição é essencial que o pêlo do animal seja separado à mão com certa regularidade. Caso contrário, o pêlo de seu amiguinho deve ser aparado na Primavera e no Verão para o animal ficar mais fresco e com um aspecto mais elegante. É importante que os pêlos não sejam aparados no Inverno, pois ele precisa da pelagem para se proteger do frio.

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